A escalada em Arcos rendeu boas mídias, acabaram saindo matérias no, Ultima Noticias , Globo Esporte.com e na Go Outside, agora vejam o que rolou por lá com meu texto na integra e muitas fotos!!!!!! Obrigado João Paulo!

Toda vez que eu escrevo sobre uma viagem a um lugar que nunca havia escalado, sempre começo escrevendo que o lugar é incrível e tal…  mas Arcos é muito, muito incrível!!
A viagem para Arcos(500km de estrada) começou na sexta(30/08/2013), partimos eu, Maeda e o Michel, la encontramos com a Sandra e formamos o famoso “bonde” da escalada, já em Rastro de São Pedro no setor onde se escala, encontramos o Aloysio, Sergio, Peixe e outros escaladores. Uma viagem bem cansativa, mas que valeu a pena cada km rodado! E para completar ainda ficamos na Pousada da Dorinha na cidade de Pains, diária a R$30,00 com um mega café da manha incluso.

Rastro de São Pedro

Local onde escalamos no primeiro dia.

A região da cidade Arcos-MG possui um dos maiores afloramento de calcário do mundo, existem muitos setores “virgens” e outros setores que jamais recebera uma via, pois a mineração por la é intensa e triste!
Nessa viagem escalamos em um setor protegido: Rastro de São Pedro, que possui 91 vias esportivas e outras em móvel e mista, um local que vale a pena conhecer!

A famosa pegada na pedra!!

Setor Segundo andar e eu comendo o Polvilho da cadena!

Vamos falar sobre a escalada, para quem é de São Paulo, acabamos sofrendo um pouco no começo pois o pé escorrega muito, mas em compensação a mão sofre bem menos, as agarras são mais polidas e judiam menos, menos as vias novas que possuem muitas “faquinhas” que se não pegar direito corta um pouco,
Voltando a escalada, escalar em Arcos foi muito especial para mim, pois descobri que estou com uma movimentação muito boa e consigo usar mais as pernas e dosar a força na via, apesar de no indoor ainda não estar no mesmo nível que eu estava antes da cirurgia, na rocha as coisas estão bem  diferentes e para melhor !
No primeiro dia escalei 5 vias, e consegui fazer 2 cadenas em flash muito sólido, foi um 5o e um 6o grau! Mas o que mais me impressionou é que com a movimentação melhor, eu consigo para na via para descansar, antes era impossível fazer isso, eu sempre descansava usando a corda, isso já me deixou muito feliz!!

Via Café da manhã

Via Café da manhã

Sandra

Via do burraco, a primeira cadena da viagem, uma via com uma saída forte e que passa por um buraco!

No segundo dia, eu acordei muito pilhado, lembro que o Maeda, Michel e Sandra, estavam meio sonolentos e eu já estava numa pilha enorme rs, mas não sabia se iria conseguir, porque antes da cirurgia escalar dois seguidos na Rocha era muito cansativo, mas para minha surpresa, consegui escalar melhor ainda e em vias mais altas, numa media de 20 metros, nesse dia escalamos em um setor batizado de Segundo andar, isso mesmo um setor acima so setor que escalamos no primeiro dia!  Esse dia sim marcou minha vida na escalada, a segunda via que eu escolhi era um 6o grau negativo(Passeio das Patacas), com agarras grandes, mas eu nunca havia escalado em negativo, eu recebi os betas do Aloysio e fui subindo sacando as costuras da via e para “ajudar” todas as costuras eu retirava com a mão direita, a mão que eu não tenho muita coordenação motora, era um sacrifício retira-las ! mas para minha surpresa saiu mais uma cadena, nossa essa via é muito linda e eu consegui dosar bem a escalar e usar bem as áreas de descanso. Ainda nesse dia consegui me superar e cadenar uma via 6o Sup(Stone Fischer), a primeira via que eu fiz isso, a via incrível também, com um crux bem definido, um lance de força parecido com o movimento muito utilizado em boulder, um pé esquerdo bem alto, as mãos juntas inclinando o corpo para direita e depois busca uma agarra com a mão esquerda.

Um V sup com uma saida bem hard!

Diedrando na Via Passeio das Patacas

Começo do negativo na Via Passeio das Patacas

Descanso na Via Passeio das Patacas

Foto Sergio Ricardo, Via Passeio das Patacas

Final da via, Foto Sergio Ricardo, Via Passeio das Patacas

Crux na Stone Fischer

Stone Fischer

Stone Fischer

Parece repetitivo, mas eu aprendi muito nessa escalada, novas movimentações, melhoras na técnica, superação de grau na via, melhora no condicionamento físico, além de aprender a usar as áreas de escalando, só coisas boas!!!!!!!!!!

Maeda

Michel

Maeda

Sandra, foto Michel Ferreira

Michel

E viajar com o Maeda, Michel e Sandra foi muito bom, e encontrar a receber a vibe do Aloysio e sua turma, Sergio, Peixe e a galera que eu não lembro o nome rs
Valeu demais!!!

O bonde, Michel, eu, Sandra e Maeda!