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Por Pedro Sibahi | 04/04/2012 – Atualizada às 12:51
Raphael Nishimura possui uma doença chamada distonia muscular, que atrapalha o envio de sinais do cérebro ao corpo, dificultando seus movimentos. Apesar disso, ele escala há 5 anos, e agora está tentando formar o primeiro grupo brasileiro de paraescaladores.
Raphael conheceu o esporte por meio do amigo Frederick Gonçalves. O paulista começou na Academia Casa de Pedra, e hoje treina na 90 Graus e na rocha. “A escalada me ajuda na parte física e mental”, conta.
Depois de assistir a um vídeo do mundial de paraescalada, Fred sugeriu que Raphael participasse dessas competições. A última etapa do mundial de esportiva, em Arco, na Itália, reuniu 17 para-atletas.
“Fiquei com um pé atrás, mas depois vi a possibilidade de encontrar outras pessoas com deficiência no Brasil que também escalam”. Assim nasceu o Projeto ParaClimbing Brasil, por enquanto, apenas uma ideia.
A intenção é disseminar a paraescalada no país. Para começar a divulgação, Raphael vai participar da próxima etapa do campeonato brasileiro de boulder, que vai rolar durante a 1º Semana Brasileira de Montanhismo, no Rio de Janeiro.
Certamente ele ainda será o único atleta na categoria, mas sua participação será “uma forma de dar visibilidade à modalidade, incentivando mais pessoas a fazer a paraescalada esportiva”, diz, e também de conseguir apoio da comunidade para a ideia.
Escalango 